"A demanda pela carne ovina é crescente. Segundo dados divulgados, consumimos apenas 140 gramas de carne ovina/hab/ano, e ainda, produzimos apenas 40% para atender este consumo, de resto, importamos.
Então vejam só o tamanho de mercado que temos. Somado a tudo que o Bruno Santos comenta em sua entrevista, creio que muitos criadores tem receio de investir na atividade, pois tem lá seus animais, vendendo vez em quando uma carcaça, mas como mencionado na mesma entrevista, como você poderá ter a ovinocultura como uma atividade econômica se você não abate 100-120 cordeiros por ano?
Outra coisa, muitos criadores tem suas matrizes que parem e os cordeiros são desmamados e ficam lá no pasto (quando tem), se não nos "potreiros" com gramíneas nativas e fracas até completarem 1 ano e meio ou mais. Isso gera ineficiência. O criador precisa entender que deve fornecer cordeiros para o abate, com idades de no máximo 6 meses, livrando assim o pasto, instalações, mão-de-obra, garantindo após este período atendimento exclusivo aos animais de reprodução, preparando-os para o próximo encarneiramento e cria, além, é claro de receber R$ pela venda dos cordeiros."
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