Os abates de cordeiros da Nova Zelândia continuam caindo. O Serviço Econômico do Beef & Lamb NZ (BLNZ) informou na semana passada uma estimativa para a safra de 2009-10 de 21,5 milhões, 4,5% a menos que em 2008-09.
As companhias de carne neozelandesas dizem que isso não surpreende. O diretor executivo da Silver Fern Farms, Keith Cooper, diz que acredita que o dado real seja próximo a 21 milhões. "Os processadores precisarão ajustar modelos a esses novos níveis de disponibilidade de cordeiros assim como fizemos nas duas últimas estações."
Os baixos números podem também encorajar processadores e comerciantes a focar em melhores retornos de mercado ao invés de contar com eficiências de rendimento. O diretor executivo do Alliance, Grant Cuff, disse que o que isso significará para a capacidade de processamento da indústria dependerá de como cada companhia lida com a mudança nos abates.
O presidente de carnes e fibras do Federated Farmers, Bruce Wills, também disse que a queda não surpreende, mas que é muito preocupante. "Esses são dados alarmantes para o criador de ovino, mas a triste realidade é que, até que obtenhamos lucratividade novamente nas fazendas, esses números continuarão declinando. A lacuna entre os preços altos no mercado direcionados pela forte demanda dos consumidores e os retornos dos produtores "é uma tragédia absoluta", disse ele.
Wills lista três pontos que acredita serem essenciais para mudar as coisas: manter a inflação nas fazendas baixa; racionalização da indústria; e revitalização dos retornos da lã. "Não podemos ter uma indústria ovina sustentável baseada somente na carne."
Uma reforma na indústria de carne é essencial para apresentar uma forte posição de mercado para supermercados e obter eficiências no processamento, de pesquisa e desenvolvimento até logística. "Existe um excesso massivo de capacidade atualmente e isso significa custos para toda a indústria."
Ele espera que um estudo conjunto, feito a pedido do BLNZ e da Associação da Indústria de Carnes da Nova Zelândia pela Deloitte, forneça algumas respostas até o final do ano. Os produtores precisam ser mais espertos também, usando novas forragens para aumentar a produção por hectare e reduzir o impacto das secas.
A reportagem é do Rural News, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
As companhias de carne neozelandesas dizem que isso não surpreende. O diretor executivo da Silver Fern Farms, Keith Cooper, diz que acredita que o dado real seja próximo a 21 milhões. "Os processadores precisarão ajustar modelos a esses novos níveis de disponibilidade de cordeiros assim como fizemos nas duas últimas estações."
Os baixos números podem também encorajar processadores e comerciantes a focar em melhores retornos de mercado ao invés de contar com eficiências de rendimento. O diretor executivo do Alliance, Grant Cuff, disse que o que isso significará para a capacidade de processamento da indústria dependerá de como cada companhia lida com a mudança nos abates.
O presidente de carnes e fibras do Federated Farmers, Bruce Wills, também disse que a queda não surpreende, mas que é muito preocupante. "Esses são dados alarmantes para o criador de ovino, mas a triste realidade é que, até que obtenhamos lucratividade novamente nas fazendas, esses números continuarão declinando. A lacuna entre os preços altos no mercado direcionados pela forte demanda dos consumidores e os retornos dos produtores "é uma tragédia absoluta", disse ele.
Wills lista três pontos que acredita serem essenciais para mudar as coisas: manter a inflação nas fazendas baixa; racionalização da indústria; e revitalização dos retornos da lã. "Não podemos ter uma indústria ovina sustentável baseada somente na carne."
Uma reforma na indústria de carne é essencial para apresentar uma forte posição de mercado para supermercados e obter eficiências no processamento, de pesquisa e desenvolvimento até logística. "Existe um excesso massivo de capacidade atualmente e isso significa custos para toda a indústria."
Ele espera que um estudo conjunto, feito a pedido do BLNZ e da Associação da Indústria de Carnes da Nova Zelândia pela Deloitte, forneça algumas respostas até o final do ano. Os produtores precisam ser mais espertos também, usando novas forragens para aumentar a produção por hectare e reduzir o impacto das secas.
A reportagem é do Rural News, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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