"Já estamos vendo evidências de redução dos preços na maioria das classes de produtos, à medida que os exportadores estão sob pressão de preços, exacerbada pelo fortalecimento do dólar neozelandês e da crise nas econômicas externas para as quais vendemos", disse ele.
Bayly disse que isso pode resultar nos processadores mudando seus padrões de compras. "Os processadores estão comprando em termos mais curtos de pagamentos e estão fazendo pedidos somente quando a lã é necessária, ao invés de também comprar para estocar. Os tapetes de lã estão voltando à posição do topo de metade do mercado e deixando a base para as fibras químicas. Isso tem sido direcionado pelos preços da lã bruta".
Isso representa um cenário de boas e de más notícias. Os produtores de lã se beneficiam, enquanto o outro lado da equação fica prejudicado, não operando com margens muito grandes, encontrando dificuldade para absorver os aumentos significantes de preços em um curto período.
De forma geral, Bayly disse que o ciclo de commodity tem uma via de crescimento de longo prazo, direcionado por uma demanda de grande escala de economias como China, Ásia, Reino Unido e Europa.
Os preços da lã não foram exceção, apesar de os aumentos terem sido inconstantes diante de uma escassa oferta global de lã bruta, com os preços na Nova Zelândia virtualmente dobrando em um ano, ajudados pelo declínio nas populações de ovinos.
A reportagem é do www.ruralnewsgroup.co.nz., traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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