Parsons, que atualmente é diretor do Beef + Lamb New Zealand na Ilha do Norte, disse que depois de alguns poucos anos bons, os produtores estão agora lutando com preços menores dos cordeiros e que isso é um “pontapé na barriga”.
A chave para obter melhores retornos é suavizar o complexo modelo da cadeia de fornecimento, reduzindo o número de intermediários, disse ele. “Nós nunca nos livraremos totalmente da volatilidade, mas podemos controlá-la melhor”.
Parsons, que deverá ser apontado como presidente do Beef + Lamb New Zealand após a saída de Mike Petersen, em março desse ano, não acredita que o aumento do preço da carne de cordeiro aos consumidores é a resposta para melhorar os retornos dos produtores. “Os consumidores pagam mais pela carne de cordeiro do que por qualquer outra proteína, mas acredito que há uma oportunidade para agregar valor a cortes menores”.
A China agora ultrapassou o Reino Unido como o maior mercado de carne de cordeiro da Nova Zelândia. “Se nossos competidores estão enviando carne de cordeiro à China, haverão espaços deixados em outros países e precisamos olhar para eles”, disse Parsons. Ele também comentou que há uma nova geração de produtores surgindo e que eles estão mais educados e mais focados no negócio. Eles estão usando softwares integrados, adotando melhores estratégias de controle de risco, estão mais precisos na previsão do tempo e usando ferramentas de benchmarking.
Parsons acredita que a diferença entre os melhores e os piores produtores não é o conhecimento, mas a disciplina para implementar esse conhecimento.
Ele disse que é importante os produtores serem responsáveis por seus negócios e se cercarem de uma equipe de especialistas, como um bom consultor rural. Ele disse que os produtores precisam assumir a responsabilidade de sua situação e parar de culpar o clima, a taxa de câmbio e as companhias de carne.
A reportagem é do www.stuff.co.nz, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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