Uma autoridade do Ministério da Agricultura de Gaza disse que produtores receberam 20 mil doses de vacina para o combate da doença e minimizaram a gravidade do surto.
"O problema surgiu em uma fazenda em Rafah e nós isolamos a fazenda e interrompemos a circulação de animais em toda a Faixa de Gaza", disse Adel Attalah à Reuters. "Recebemos as 20 mil vacinas há uma semana e posso dizer que a maioria dos animais recebeu a vacina", disse ele, acrescentando que seu ministério já tinha acabado com as restrições à movimentação dos animais. "A situação não é preocupante", disse ele.
Carne e leite de animais doentes não são seguros para consumo, não porque a febre aftosa afete os seres humanos, mas porque os alimentos que entram na cadeia alimentar só devem provir de animais conhecidos por serem saudáveis, disse a FAO. A movimentação de animais do Delta do Nilo através da Península do Sinai e para o norte na Faixa de Gaza foi considerada como o maior risco para a propagação da doença em toda a região do Oriente Médio, disse a organização da ONU, sediada em Roma. "Se a febre aftosa for mais fundo no Oriente Médio, pode se espalhar por vastas áreas, ameaçando os países do Golfo - até mesmo do sul e do leste da Europa, e talvez mais além", disse Juan Lubroth, Diretor da FAO Veterinária.
A FAO disse que 40 mil doses de vacina serão disponibilizadas em breve para ovinos e caprinos em Gaza, e que estava negociando com os produtores de vacinas para o caso de a doença se espalhar ainda mais.
As informações são da Reuters, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.
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