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NZ: China representa oportunidades para a carne ovina

postado em 25/10/2010

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De acordo com a analista sênior do Rabobank, Wendy Voss, "a carne ovina e os miúdos parecem ser as maiores oportunidades na próxima década". Voss comentou que para a Nova Zelândia, o mercado chinês continuará tendo um importante papel nas exportações de carne ovina. Ela também alertou que os exportadores neozelandeses não somente enfrentarão competição de uma série de países fornecedores, mas também, a possibilidade de mudanças na política do governo chinês que poderão afetar os mercados de uma hora para outra. "A Nova Zelândia também enfrenta a volatilidade no mercado, particularmente pelas mudanças nas condições de acesso ao mercado diretamente ou através de mudanças em acordos de acesso de seus competidores".

Outras ameaças ao crescimento das exportações de carne foram as reduções nos volumes de produção da carne de cordeiro da Nova Zelândia, custos de produção e ameaça de melhor acesso de competidores fortes, como Brasil e Estados Unidos.

A carne bovina e a carne ovina juntas representam somente 14% do consumo de carnes da China, comparado com 20% de frango e 65% de carne suína. A carne suína é importante em regiões do norte, influenciadas pelas culturas muçulmana e mongol, mas menos acessíveis em cidades do leste da China, onde os preços da carne bovina e da carne ovina tendem a ser até duas vezes maior do que os preços da carne suína e de frango.

Maior riqueza, urbanização, ocidentalização e crescimento populacional impulsionaram o consumo total de carne bovina e ovina na China em 2,5 milhões de toneladas e 2 milhões de toneladas, respectivamente, entre 1996 e 2008, mas o setor doméstico agrícola também cresceu rapidamente. A China tem sido um importante mercado para a carne de cordeiro neozelandesa há mais de uma década e é o maior comprador de lã, gordura, pele e couro da Nova Zelândia e tem sido um pequeno, mas crescente, mercado para carne ovina, bovina e de miúdos.

"O maior desafio para os produtores neozelandeses em continuar essa taxa de crescimento será a disponibilidade de animais".

Em 2009, os compradores da China/Hong Kong compraram 42.000 toneladas (11%) de carne ovina da Nova Zelândia, comparado com 189.200 toneladas importadas da União Europeia (UE) sob cota. Voss disse que a China tem 22% da população mundial, mas somente 7% de sua terra é arável e o governo chinês estimou que 10% dessa terra está poluída, principalmente por metais pesados e químicos. "Existe pouco potencial para expansão, com o país sofrendo com severa erosão e desertificação em algumas áreas produtivas existentes". A disponibilidade de água também é uma restrição.

A reportagem é do Nbr.co.nz, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.

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