Outras ameaças ao crescimento das exportações de carne foram as reduções nos volumes de produção da carne de cordeiro da Nova Zelândia, custos de produção e ameaça de melhor acesso de competidores fortes, como Brasil e Estados Unidos.
A carne bovina e a carne ovina juntas representam somente 14% do consumo de carnes da China, comparado com 20% de frango e 65% de carne suína. A carne suína é importante em regiões do norte, influenciadas pelas culturas muçulmana e mongol, mas menos acessíveis em cidades do leste da China, onde os preços da carne bovina e da carne ovina tendem a ser até duas vezes maior do que os preços da carne suína e de frango.
Maior riqueza, urbanização, ocidentalização e crescimento populacional impulsionaram o consumo total de carne bovina e ovina na China em 2,5 milhões de toneladas e 2 milhões de toneladas, respectivamente, entre 1996 e 2008, mas o setor doméstico agrícola também cresceu rapidamente. A China tem sido um importante mercado para a carne de cordeiro neozelandesa há mais de uma década e é o maior comprador de lã, gordura, pele e couro da Nova Zelândia e tem sido um pequeno, mas crescente, mercado para carne ovina, bovina e de miúdos.
"O maior desafio para os produtores neozelandeses em continuar essa taxa de crescimento será a disponibilidade de animais".
Em 2009, os compradores da China/Hong Kong compraram 42.000 toneladas (11%) de carne ovina da Nova Zelândia, comparado com 189.200 toneladas importadas da União Europeia (UE) sob cota. Voss disse que a China tem 22% da população mundial, mas somente 7% de sua terra é arável e o governo chinês estimou que 10% dessa terra está poluída, principalmente por metais pesados e químicos. "Existe pouco potencial para expansão, com o país sofrendo com severa erosão e desertificação em algumas áreas produtivas existentes". A disponibilidade de água também é uma restrição.
A reportagem é do Nbr.co.nz, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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