Dependendo da forma como o gene é apresentado, um animal da raça Merino com boa tolerância ao frio produzirá cordeiros com melhor taxa de sobrevivência. Entretanto, acredita-se que cerca de 6,3% dos Merinos têm a forma ruim do gene e seus cordeiros terão maior probabilidade de morrer quando expostos a condições adversas.
A pesquisa foi feita pelos pesquisadores Jon Hickford e Rachel Forrest e financiada pela Merino Inc. Hickford disse que os produtores deverão inicialmente eliminar os Merinos com a forma pior do gene. A intenção não é produzir um "animal mágico", mas uma pequena porcentagem de ganhos será atingida quando os ovinos mais fracos forem removidos.
Ele disse que está confiante de que o peso da lã e outros importantes fatores de produtividade não serão afetados com a remoção dos ovinos com menos tolerância ao frio. Após oito anos de pesquisa, foi desenvolvido um teste comercial para testar a tolerância ao frio.
Hickford disse que o teste melhorará a precisão da seleção para tolerância ao frio e aumentará a velocidade dos ganhos genéticos. Ele disse que os pesquisadores estenderão a pesquisa, que parece mostrar que os animais com o gene de tolerância ao frio têm outras características valiosas para peso ao nascimento e ganho de peso.
A reportagem é de Tim Cronshaw para o site Stuff.co.nz.
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