O total no primeiro trimestre está no mesmo nível da média dos últimos cinco anos, de 2006 a 2010, de acordo com o NZ Agrifax. No começo do ano, os números de cordeiros abatidos foram menores do que os totais comuns, mas vêm se recuperando para o nível normal, combinados com um maior peso ao abate de cordeiros registrados pela primeira vez no ano, o que ajudou a aumentar os volumes de exportação.
O dólar neozelandês também se desvalorizou com relação ao dólar australiano e dos Estados Unidos a partir do começo de 2010, segundo dados do Infoscan, tornando as exportações neozelandesas mais competitivas com relação ao produto australiano em importantes mercados, incluindo Estados Unidos e Oriente Médio. Nesses dois mercados, as exportações de carne de cordeiro neozelandesas aumentaram 19%, para 5.818 toneladas e 18%, para 9.929 toneladas, respectivamente.
As exportações de carne de cordeiro ao principal mercado da Nova Zelândia, a União Europeia (UE), caíram 2% com relação ao ano anterior no trimestre, para 52.987 toneladas, à medida que o dólar neozelandês atingiu seu maior nível dos últimos dois anos com relação ao euro. Entretanto, os preços recebidos pelos mesmos cortes foram os maiores vistos em um ano no começo de março à medida que a oferta global continuou fraca.
A reportagem é do Meat and Livestock Australia (MLA), traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
CARLOS AUGUSTO GARRIDO DO LAGO
Ananindeua - Pará - Pesquisa/ensino
postado em 21/04/2010
Prezados Amigos
Eu tenho acompanhado de perto os artigos colocados nesta coluna e digo que de pouco tem importância para nós, principalmente aqui no Norte, este tipo de artigo. Eu quero entender porque tanta preocupação com o mercado estrangeiro se o nosso vai de mal a pior. Penso que devemos nos preocupar e da mais ibope com o que se passa em nosso território. Temos uma área imensa desprotegida de investimentos e assessoria técnica, principalmente aqui no Norte, mas especificamente o estado do Pará, segundo maior estado brasileiro com dimensões continentais, com criadores que merecem respeito e devemos nos preocupar como estão estes criadores. Devemos também, uma atenção especial aos pequenos criadores que são inúmeros e estão a míngua que se quer estão nas estatísticas, se é que existe alguma para esses lados. Precisamos saber como está à carne abatida em nosso território, se está com preço justo, de que forma estamos comercializando esta carne, se cresceu o mercado clandestino de abate e porque cresceu, onde cresceu, de que forma podemos amenizar esta situação, entre outras. Penso que seja este o caminho. Chega de notícias externas, vamos ser mais egoístas e nos preocupar e solucionar o que está acontecendo aqui no Brasil para que possamos em breve sermos um dos maiores produtores de carne e distribuir aqui dentro, para o consumidor brasileiro.
Prof. Carlos Garrido