As exportações de carne de cordeiro declinaram ao Reino Unido (queda de 8%, para 8.384 toneladas), União Europeia (UE) (queda de 20%, para 16.136 toneladas) e Estados Unidos (queda de 10%, para 1.409 toneladas). Já as exportações de carne de cordeiro neozelandesa aumentaram para China (aumento de 66% com relação ao ano anterior, para 4.362 toneladas) e Oriente Médio (aumento de 28%, para 4.630 toneladas).
Os movimentos na taxa de câmbio com certeza tiveram participação nessas tendências; depois de cair muito em 2008, o dólar neozelandês se valorizou em 9% desde o começo do ano, para uma média de US$ 0,60 em maio. Entretanto, os envios instáveis para diferentes mercados são provavelmente vítimas de uma oferta muito estreita, com os processadores ficando entre fornecer produtos aos clientes existentes e maximizar os retornos de mercados mais lucrativos.
A oferta de carne de cordeiro na Nova Zelândia continua caindo, com a produção de carne de cordeiro e os abates em abril caindo em 10% e 14% com relação ao ano anterior, respectivamente, para 50.000 toneladas e 2,7 milhões de cabeças, com o peso médio da carcaça aumentando para 18 quilos em abril. Essa situação deverá piorar, com a NZX Agrifax estimando que 91% das ofertas da estação foram utilizadas, com quatro meses de demanda ainda restando.
A reportagem é do Meat and Livestock Australia (MLA), traduzida e adaptada pela equipe FarmPoint.
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