Historicamente, os preços dos cordeiros aumentam em maio e atingem seu pico em outubro, atingindo seu ponto mais baixo em março. As menores ofertas da Nova Zelândia e a vantagem competitiva do menor dólar estão fornecendo pelo menos alguma compensação para as atuais condições financeiras nos mercados de exportação, disse o diretor executivo do Serviço Econômico do MWNZ, Rob Davison. Com menos cordeiros disponíveis, os exportadores de carne estão selecionando os mercados que pagam os maiores preços.
Davison previu uma queda de 23% nos abates de cordeiros de exportação. Somado com o padrão de abate precoce até agora, isso indica um decréscimo na oferta no final desta estação.
Geralmente, os produtos congelados representam 80% das exportações de carne de cordeiro, com a carne resfriada sendo os 20% restantes. A porcentagem de carne de cordeiro resfriada deverá ser maior nesta estação com volumes menores. Esses fatores significam que os custos das companhias de carnes de segurarem seus cordeiros para o comércio de carne congelada mais tarde na estação deverão ser menores e os preços para os produtores de cordeiros deverão refletir isso.
O comércio com o Reino Unido no Natal tem sido um foco tradicional para a Nova Zelândia. No entanto, este não é o único mercado, disse Davison. Nos últimos anos, a Nova Zelândia desenvolveu uma série de mercados na Europa, América do Norte e Ásia e um fator chave é o valor do dólar neozelandês com relação ao dos Estados Unidos.
Se o preço no mercado permanecer estático, uma mudança de 10% na taxa de câmbio se traduz em um movimento de 17% para cima ou para baixo no preço ao produtor na Nova Zelândia. A taxa de câmbio entre a moeda neozelandesa e o dólar dos EUA está mais favorável agora: no ano passado está próxima de US$ 0,80 e hoje está em cerca de US$ 0,53.
A reportagem é do RuralNews.co.nz, traduzida e adaptada pela equipe FarmPoint.
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