O presidente do Conselho de Exportadores de Lã, John Henderson, disse que isso indicou que os exportadores estão com bom desempenho, apesar das condições econômicas complicadas.
As estatísticas fornecidas pelo Meat and Wool New Zealand mostram que no ano que terminou em fevereiro, os preços de exportação aos produtores aumentaram com relação ao ano anterior.
Entretanto, alguns criadores de ovinos dizem que os custos de criação, transporte e venda de sua lã excede o rendimento que têm com o produto. Quando se ajusta os preços para a inflação, esses estão na metade dos de 1980.
A Wool Partners International (WPI), companhia criada pelo Governo neozelandês e por produtores, disse que a melhora ocorreu devido a uma queda no dólar neozelandês. "Sem essa queda, os preços de exportações de lã híbrida da Nova Zelândia estariam 6,4% menores". A empresa disse que os preços ao produtor caíram em 30% desde setembro, e em 14% comparado com os preços de março passado.
No entanto, os mercados tradicionais de exportação de lã foram afetados pela recessão global. Os volumes exportados ao Reino Unido caíram em 26%, para a Itália caíram em 15%, para o Irã caíram em 76%, para os Estados Unidos caíram em 21,5%, para o Japão caíram em 27%, para a Índia caíram em 19% e para o Nepal caíram em 24%.
O acordo de livre comércio com a China tornou esse mercado mais acessível e os volumes comerciais se mantiveram. Os exportadores também encontraram novos mercados.
A reportagem é do Odt.co.nz, traduzida e adaptada pela equipe FarmPoint.
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