Os abates para exportação poderão cair em 23%, para 20,4 milhões de cordeiros no ano que começou em 1 de outubro, o menor nível desde 1963, disse o grupo Meat & Wool New Zealand Ltd., confirmando a previsão de agosto. Os números totais de cordeiros cairão em 15%, para 27,3 milhões.
Os pecuarista neozelandeses, que são os maiores exportadores mundiais de produtos de carne de cordeiro, abateram parte de seu estoque no primeiro trimestre do ano à medida que o clima quente e seco em grande parte do país reduziu a oferta de alimentos aos animais. Os abates levaram a um declínio no rebanho ovino após três anos de baixos preços da carne de cordeiro e de lã terem levado a crescentes conversões de fazendas de produção ovina para produção leiteira ou agrícola.
"Um grande número de cordeiros foi abatido quando normalmente seriam retidos para repor ovelhas mais velhas", disse o diretor executivo de serviços econômicos do Meat & Wool, Rob Davison. "As principais razões para isso foram a rápida expansão da produção leiteira, que deslocou carneiros e cordeiros, a seca, as maiores áreas de cultivo agrícola comercial e a necessidade dos pecuaristas de obter dinheiro".
A Europa e o Reino Unido compram cerca de metade da produção de carne de cordeiro da Nova Zelândia, com a América do Norte e o Norte da Ásia sendo os próximos maiores mercados, com cerca de 12% cada.
Os maiores pesos das carcaças fornecerão aos criadores algum alívio para os menores números de exportação, com os pesos médios de carcaça subindo em 7,5%, para 17,7 quilos, disse Davison. Em peso, a produção caiu em 18%, para 361 mil toneladas, disse ele.
A reportagem é do Bloomberg, traduzida e adaptada pela equipe FarmPoint.
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