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NZ: indústria ovina se defende de acusação do R. Unido

postado em 27/07/2007

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O presidente do Meat and Wool New Zealand, Mike Petersen, rechaçou as alegações de que seus produtores estão vendendo produtos a preços inferiores aos produtos britânicos, pedindo aos mesmo tempo um maior entendimento dos problemas que os produtores de ovinos de ambos os países enfrentam atualmente.

De acordo com o site agroinformacion.com, Petersen disse que a crise de preços que o setor ovino do Reino Unido atravessa este ano tem sido conseqüência de uma série de fatores do mercado global, de forma que a Nova Zelândia não pode ser apontada como responsável da situação. Ele disse também que os produtores neozelandeses também estão sofrendo as conseqüências da crise, de forma que têm pedido uma maior cooperação entre os dois países. No entanto, ele rechaçou categoricamente as sugestões de que a Nova Zelândia reduza temporariamente a estação de exportação a fim de deixar o caminho livre para os produtores britânicos.

Peterson fez estas declarações em Londres, onde se reuniu com representantes britânicos do setor ovino para tentar sufocar a crescente indignação pelos efeitos que as importações neozelandesas estão tendo sobre os preços nacionais.

No Reino Unido, a queda nos preços de cortes ovinos coincidiu com o aumento de 12% nas importações de carne, principalmente da Nova Zelândia, durante os meses de janeiro e fevereiro. No entanto, Peterson insiste que vários fatores levaram a esta situação e que os preços na Nova Zelândia estão em níveis insustentáveis, cobrindo apenas os custos variáveis, reiterando que os produtores neozelandeses não estão se beneficiando, mas sim, passando pelas mesmas dificuldades que os britânicos.

Quanto à oferta, ele disse que a seca da Austrália tem obrigado os produtores a venderem os cordeiros mais cedo, de forma que, e devido em parte às condições climáticas, a atual temporada de cordeiro da Nova Zelândia estava "muito adiantada" (1,5 milhão de cabeças - 7% acima da média), o que explica as exportações adicionais ao Reino Unido.

Ao mesmo tempo, o inverno e a primavera suaves do Reino Unido, além do desejo dos produtores de se beneficiar dos preços favoráveis do cordeiro do ano passado, têm feito com que os produtores britânicos tenham aproveitado a estação neozelandesa.

Com relação à demanda, as vendas na França, que é o principal mercado do Reino Unido e Nova Zelândia, caíram gradualmente, o que tem repercutido negativamente nos produtores de ambos os países.

Em conseqüência, ocorreu uma queda dos preços, embora a expectativa para a segunda metade do ano é que a oferta procedente da Nova Zelândia e da Austrália reduza de maneira significativa.

Peterson disse em sua visita ao Reino Unido que defende a necessidade de as indústrias dos dois países colaborarem entre si. Quanto aos supermercados, ele disse que se não começarem a pagar preços mais elevados, não terão carne de cordeiro para vender, porque não haverá indústrias do setor em nenhum dos dois países. De fato, na Nova Zelândia os produtores já estão abandonando o setor de maneira regular.

Por último, Peterson disse que um rendimento aceitável para os produtores de ambos os países beneficiará abatedouros, processadores e comerciantes. Ao oferecer produtos de alta qualidade, ambos os países estão contribuindo para aumentar o consumo no Reino Unido. Porém, por outro lado, é necessário, também, obter um benefício para estabilizar as pautas de comercialização e conseguir preços sustentáveis.

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