Grandes oportunidades para a carne de cordeiro surgem da Europa, disse Moynihan. Em um relatório publicado recentemente, ela disse que o declínio no rebanho ovino da Europa apresenta uma oportunidade adicional aos produtores de carne ovina da Nova Zelândia. "Com a demanda relativamente estável, a falta de disponibilidade de carne ovina será em grande parte preenchida pela Nova Zelândia dentro dos limites da cota existente".
A recuperação da Austrália do período de seca deverá limitar a produção de cordeiros e provavelmente desencadear uma reconstrução do rebanho ovino. Com o declínio do rebanho ovino da Nova Zelândia devido às mudanças no uso da terra e à seca, a disponibilidade global de cordeiros em curto e médio prazo cairá à medida que os preços aumentarão.
Moynihan disse que o mesmo boom ocorrido no setor leiteiro não deverá ocorrer nos setores ovino e bovino do país. Isso devido aos ciclos de produção longo de ovinos e bovinos e a existência de carnes rivais no mercado.
A maior demanda deverá ser moderada pelo desafio de suprir questões do "terceiro milênio" relacionadas aos consumidores, como rastreabilidade, status de livre de doenças, comércio justo, bem-estar animal, métodos de produção sustentável e pegadas de carbono, disse Moynihan.
Ela espera que os volumes de exportação de carnes da Nova Zelândia caiam neste ano e no próximo, com as ofertas de carne bovina e de cordeiro devendo se reduzir à medida que os rebanhos declinam. Entretanto, ao mesmo tempo, o modelo de produção pastoril competitivo baseado na alimentação dos animais a pasto está sendo ameaçado pelos maiores custos da terra e dos insumos agrícolas.
A política governamental referente à mudança climática e a implementação de esquemas de comércio de emissões também deverão aumentar o foco nas emissões de gases estufa dos animais e nos custos ambientais.
Envie seu comentário: