O estudo da Nova Zelândia feito pelo AgResearch e divulgado nessa semana pelas companhias de carne é a primeira avaliação das pegadas de carbono que cobre todo o ciclo de vida, da fazenda ao cozimento, consumo da carne e a disposição de dejetos e esgoto.
O presidente da Associação da Indústria da Carne, Bill Falconer, disse que é difícil comparar as emissões de carbono da produção de carne ovina da Nova Zelândia com a produção de outros países até que seja adotada uma metodologia globalmente aceita para estimar as pegadas.
Falconer disse que as pegadas de carbono calculadas pela carne ovina da Nova Zelândia e a alta proporção de emissões na fazenda estão de acordo com as expectativas. Animais ruminantes, como os ovinos, eliminam por eructação grandes quantidades de metano e liberam óxido nitroso através de seus dejetos.
A indústria de carne ovina tem agora uma referência baseada em ciência para medir o progresso do futuro. "Queremos usar esse estudo como uma plataforma pela qual progrediremos e melhoraremos as pegadas da fazenda, através do processamento e transporte. A maior oportunidade para reduzir as pegadas está na fazenda e também existem consideráveis investimentos em pesquisa nessa área".
A reportagem é do The New Zealand Herald, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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