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NZ: redução no rebanho ovino pode beneficiar britânicos

postado em 16/09/2008

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A Nova Zelândia tem sido tradicionalmente um dos principais comerciantes no mercado internacional de carne de cordeiro, exportando mais de 100 mil toneladas por ano para a União Européia (UE) dentro de um acordo de cotas estabelecido há muito tempo. Entretanto, agora parece provável, de acordo com dados do Meat and Wool New Zealand (MWNZ) que os produtores e abatedouros neozelandeses não serão capazes de cumprir com sua cota. Isso porque a produção de carne de cordeiro da Nova Zelândia está cada vez menos lucrativa enquanto a crescente demanda por produtos lácteos tem levado muitos criadores de ovinos a mudar para a atividade leiteira. Os dados revelam que o rebanho ovino da Nova Zelândia está em seu nível mais baixo desde 1950.

A União Européia (UE) sempre foi vista como um mercado premium para a carne de cordeiro neozelandesa, mas mercados alternativos foram abertos nos últimos anos, particularmente no Oriente Distante. Outro problema para o comércio do outro lado do mundo é a contínua desvalorização do dólar neozelandês contra o euro. Esta tendência deverá continuar.

A MWNZ calcula que o preço da carne de cordeiro vendido na UE terá que aumentar em pelo menos 14% para manter as margens para os produtores. Isso é uma boa notícia para os produtores de ovinos do Reino Unido, que têm o maior rebanho ovino da UE. Os preços estão atualmente se mantendo altos, em um período em que historicamente ocorre queda sazonal no comércio.

A reportagem é do The Scotsman, traduzida e adaptada pela equipe FarmPoint.

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