O aumento, que já é considerado expressivo, poderia ser ainda maior se não houvessem tantos problemas em estabelecer as regras para a legalização de defensivos, considera Marco Antônio Baldoni, gerente de projetos do IBD. "Esses insumos são importantes dentro dessa cadeia e servem de base também para a comercialização de alimentos orgânicos, que movimentaram R$ 250 milhões no Brasil, no ano passado", acrescenta. Baldoni explica que muitos inseticidas e fungicidas já poderiam estar disponíveis no mercado. "Eles se encaixam dentro do sistema de agricultura sustentável com desenvolvimento à base de plantas e poderiam ser utilizados até pelos produtores convencionais".
João Paulo Godinho, diretor da Ipirapar, explica que os experimentos realizados nas mais diversas culturas são positivos, inclusive com um bom resultado na adubação de pastos. De acordo com Antônio Costa, pesquisador de solos do Instituto Agrícola do Paraná (Iapar), os insumos orgânicos para os alimentos podem substituir com eficiência os químicos.
As informações são de Roberto Tenório, da Gazeta Mercantil.
Fernando Sordi Taveira
Franca - São Paulo - Produção de café
postado em 30/01/2008
Algumas perguntas: Será que os entraves para se estabelecer regras claras para produção destes defensivos não seria pelo grande poder que têm as multinacionais fabricantes de agroquímicos? O que seria da Monsanto se os agricultores descobrissem o poder que o feijão de porco tem em controlar as infestações de tiririca? O que seria da Singenta se os agricultores descobrissem o poder inseticida do extrato de Neen???