Freitas falou que é necessário urgência no cumprimento das medidas anteriormente anunciadas pelo governo para mitigar os efeitos da crise financeira internacional. "O ministro se mostrou sensível e empenhado na busca de soluções adequadas à situação vivida pelas cooperativas agropecuárias. Mas sabemos que será necessário buscar e contar com o apoio de outros órgãos do governo e instituições financeiras, como já foi feito em dezembro de 2008", disse Freitas.
A alocação de recursos de financiamento para capital de giro faz parte de uma agenda positiva considerada essencial pelo setor para contornar as dificuldades geradas pela crise. Além do capital de giro, considera-se fundamental a reavaliação e liberação das garantias excedentes para utilização em novas operações de crédito, especialmente garantias proporcionais ao montante já liquidado de dívidas antigas, como PESA, RECOOP e Securitização; Adiantamento sobre Contrato de Câmbio - ACC, comercialização e custeio da safra 2008/09) e a correção dos preços mínimos.
A formalização do Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro); o direcionamento de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) às cooperativas agropecuárias e de crédito e a agilização na liberação dos créditos tributários junto ao governo, além de recursos para o carreamento dos estoques de carne, em especial aves e suínos, às cooperativas produtoras agroindustriais, também estão entre as prioridades.
As informações dão da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), adaptadas pela Equipe AgriPoint.
renato calixto saliba
Brasília - Distrito Federal - Produção de leite
postado em 18/01/2009
É impressionante como o governo é lento nas tomadas de decisões, até que elas entrem em vigor muitas cooperativas já terão pago juros extorsivos praticados pelos bancos. Acorda Brasil, o setor agropecuário é o maior exportador desse país e merece respeito.