Os números indicam reajustes respectivos de seis e cinco décimos percentuais do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em comparação com as quais a OCDE tinha apresentado em seu relatório de dezembro.
Segundo a AgÊncia EFE, os autores do estudo atual calculam que o PIB brasileiro aumentou 3,7% em 2006, e não 3,1%, como tinham afirmado há seis meses. "As vendas a varejo e os outros indicadores permitem acreditar que a forte expansão continuará no primeiro semestre de 2007", destacam.
As chaves da expansão, no plano interno, são a alta do consumo privado graças à melhora do mercado de trabalho, com uma alta regular da taxa de atividade e "uma ligeira queda" do desemprego com o rápido ritmo de desenvolvimento do crédito ao consumo.
Segundo o estudo o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro contribuirá para o crescimento econômico graças ao aumento do investimento em infra-estruturas e a redução tributária em alguns setores.
Em relação à inflação, os autores do relatório afirmam que se manteve abaixo do objetivo fixado, o que permitiu seguidas reduções das taxas de juros desde meados de 2005 e que o Banco Central acumulasse reservas cambiais que já superam 10% do PIB.
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