A maioria dos países latino-americanos aprovou a declaração, mas com ressalvas. Representantes de Venezuela e Cuba, quiseram manifestar em plenário suas discordâncias com o texto, para eles, demasiado tímido diante da gravidade da crescente fome no mundo.
O plano preparado por representantes da ONU para conter a crise alimentar mundial, a ser debatido pelos chefes de Estado e de Governo na reunião de cúpula da FAO em julho, pede o fim do protecionismo, ajuda aos pequenos agricultores da África e solicita medidas de caráter social.
Entre as medidas de urgência estão: aumento da ajuda alimentar para proteger as populações vulneráveis, bônus de alimentos e de dinheiro; medidas de proteção social, como programas de assistência às mulheres e às crianças; favorecer a distribuição de alimentos e cultivos locais para estimular a produção.
A ONU propôs ainda que os países concedam ajuda sem especificar os países que devem ser beneficiados; redução das restrições às exportações, redução temporária dos impostos à importação e do valor agregado dos alimentos e insumos.
Outro pleito é pela conclusão das negociações da Rodada de Doha, informou notícia da Gazeta Mercantil.
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