A intenção do secretário-geral é que o plano tenha duas etapas principais. A primeira será aumentar o orçamento das Nações Unidas para alimentar cerca de 77 milhões de pessoas. Para isso, a entidade pede a doação de US$ 755 milhões, além dos US$ 2,9 bilhões previstos no plano feito no fim de 2007. Até agora, o Programa Mundial de Alimentos da ONU arrecadou 63% da quantia extra.
Um segundo passo será uma estratégia para promover a agricultura na África, o que vai incluir o treinamento de agricultores, com mais tecnologia e recursos. A brasileira Embrapa participará e já está estudando como adaptar sementes ao solo africano.
Segundo reportagem de Jamil Chade, do jornal O Estado de S.Paulo, os primeiros resultados da reunião serão divulgados amanhã por Ban Ki-Moon.
A alta dos preços dos cereais gerou uma situação de extrema gravidade em 37 países e originou diversos distúrbios causados pela fome, segundo a FAO.
O que Ban Ki-Moon teme é que vários governos usem recursos de outros programas sociais nos países mais pobres para solucionar a questão da fome. O resultado seria uma "cascata" de crises, já que faltariam recursos na saúde, educação e outros setores.
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