De 2006 a 2008, segundo a organização, os preços de alimentos básicos subiram cerca de 60%, enquanto as cotações dos grãos chegaram a duplicar. Com o pico alcançado em meados do ano passado, houve tumultos em alguns países.
Embora tenham registrado um retrocesso, os preços continuam altos e não devem cair para os níveis vistos em 2006, diz o documento, publicado por ocasião de um fórum realizado em Roma, entre ontem e hoje. "As projeções disponíveis de médio e longo prazos (...) indicam que os preços podem ficar acima dos níveis anteriores a 2006 ao menos no médio prazo", diz o texto. Itens como trigo, arroz, oleaginosas e açúcar refinado podem ficar acima desse patamar até 2018.
A alta de preços como a que se viu de 2007 a 2008 é, segundo a FAO, uma "possibilidade realista" e, segundo o especialista e painelista do fórum Homi Kharas, da Brookings Institution, é "quase inevitável". Segundo ele, os fatores que causaram a disparada de preços -como secas, preços instáveis da energia, o câmbio volátil do dólar e a especulação- podem afetar o comportamento dos preços novamente.
As informações são do jornal Folha de S.Paulo, adaptadas pela Equipe MilkPoint.
lincoln santiago
Belo Horizonte - Minas Gerais - Produção de leite
postado em 13/10/2009
Os precos dos alimentos devem continuar altos. Mas como pode o preco do leite cada vez mais baixo? Este relatorio da ONU é uma tremenda mentira ou uma grande farsa! Esse pessoal da onu devia era tentar produzir leite. Ou ser mais eficiente para distribuir leite em po para os mais necessitados.