Apesar da pouca representatividade, o pesquisador enxerga condições favoráveis para o desenvolvimento da atividade. "Existe a vocação pecuária e pode-se perfeitamente criar bovinos e ovinos na mesma propriedade. O mercado de carne bovina está consolidado e expandindo as exportações, a carne ovina pode ir "a reboque" ou ainda preencher eventuais vazios deixados no mercado interno", afirmou.
Além da falta de organização, os produtores carecem também de informações sobre as condições locais, sistemas de produção validados, trabalhos de melhoramento e instalações apropriadas.
Outro entrave, segundo o pesquisador, é o preconceito por parte dos peões na lida com esses animais, o que resulta na falta de mão-de-obra qualificada para o setor. "Costumo brincar que a ovinocaprinocultura é uma atividade na adolescência, cheia de incertezas, dúvidas e insegurança. É preciso a entrada de sangue jovem no setor, com visão empresarial e de longo prazo, desprovido de conservadorismo e preconceitos", considerou.
As informações são da assessoria de imprensa da Embrapa.
Jacques Nogueira Porto
Carlos Chagas - Minas Gerais - Consultoria/extensão rural
postado em 29/08/2007
Concordo com a opinião do pesquisador da Embrapa Caprinos, Fernando Reis, ao dizer que a organização é a chave para a ovinocultura crescer. Essa é a realidade de várias regiões do Brasil, onde já existem muitos produtores criando ovinos e caprinos, porém sem a devida organização e assistência técnica adequadas.
Na minha opinião, essa organização pode começar com o associativismo e o cooperativeismo, sendo usados como ferramenta de agrupamento de idéias e ideais em comum. Em conjunto, as dificuldades são divididas e os progressos podem ser compartilhados por todos!!!