Segundo o presidente da câmara, que também preside a Comissão Nacional de Caprinos e Ovinos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Edílson Maia, a intenção é promover o diálogo entre empresas de produtos veterinários, produtores e governo em busca de alternativas que estimulem a produção nacional desses antígenos. "A sanidade está diretamente ligada à existência desses insumos. Se não existem, fica difícil dar continuidade ao programa", destacou.
Além disso, segundo o coordenador do PNSCO, Carlos Henrique Pizarro, a melhoria da estrutura da rede de laboratórios e a execução de atividades de educação sanitária são desafios do programa. Para ele é fundamental conscientizar o produtor sobre a importância do controle sanitário. "Não há como ter o produtor como parceiro nesse processo sem ensinar, sensibilizar e dividir responsabilidades", disse o coordenador.
Os membros da Câmara também chamaram atenção para os prejuízos causados pelas verminoses. A resistência aos medicamentos tradicionais e o manejo inadequado foram apontados como complicadores. Para Maia, é preciso investimento do governo, principalmente, na contratação de veterinários para atender e orientar os produtores. "Além de medicamentos, é preciso ensinar ao produtor a prevenir", sugeriu o presidente da Câmara.
As informações são da Agência CNA.
Leia também o artigo: Resistência parasitária: conhecendo o inimigo
Envie seu comentário: