"Queremos atrair novos investidores para a raça e mostrar que a ovinocultura é um pote de ouro a ser descoberto", afirmou Rodriguez que se tornou sócio de Isnar Bastos, idealizador do Mumbuca, no final de 2006.
Segundo Fábio Cotrin, filho de Rodriguez e um dos sócios do rebanho, a família resolveu investir nesse mercado em 2006 observando o grande crescimento do setor e espera obter o retorno do investimento dentro de dois anos.
Segundo o presidente da Associação Paulista de Criadores de Ovinos (Aspaco), Arnaldo dos Santos, São Paulo é o estado onde a atividade mais cresce. "Investir na produção de ovinos e caprinos é garantia de retorno", disse, já com o objetivo de atrair empresários paulistas que não têm fazenda, mas desejam aplicar seu dinheiro num negócio seguro e rentável.
O que pode ser uma pedra no sapato dos novos investidores é a falta de infra-estrutura. No Estado de São Paulo existem apenas dois frigoríficos com inspeção federal que fazem abates de caprinos e ovinos, o Wlama e o Qualit. Além disso, o estado ainda é carente em tecnologia e mão-de-obra qualificada para essas espécies. "É esta lacuna que pretendemos ajudar a preencher", avisou o diretor do Agrocentro.
As informações são de Priscila Machado, do Diário do Comércio e Indústria/SP.
Octávio Rossi de Morais
Sobral - Ceará - Pesquisa/ensino
postado em 09/03/2007
É preciso saber onde atuarão os "investidores sem fazenda", se for em algum setor produtivo da cadeia, tudo bem, mas se for para colocar dinheiro e esperar receber dividendos da atividade aí poderemos ver uma triste e recorrente história, cujos exemplos nos bovinos e nos avestruzes foram nefastos.