Quem anda apostando na atividade de criação de ovinos em Mato Grosso do Sul, não tem do que reclamar. "A ovinocultura está tendo uma expansão muito grande e para se ter ideia de toda a produção de ovinos que existe em Mato Grosso do Sul, ela não atende do Estado, então é um mercado que tem uma capacidade expansiva extrema", disse o médico veterinário Marcos Barbosa.
Lucrativa e fácil de manejo. O mito de que a atividade é extremamente sensível, está, graças ao desenvolvimento de pesquisas e conhecimento de estudos, caindo no esquecimento.
Entre as muitas preocupações dos criadores sobre o ovinocultura há uma doença de fácil percepção: a conjuntivite bacteriana. A infecção não está relacionada a idade, muito menos a raça do animal. Surge de uma hora para outra em parte do rebanho e exige atenção do criador. "No mercado tem medicamentos para a inflamação, pois não pode deixar que a infecção se agrave e deixe o animal cego", explica Marcos.
Em alguns casos a conjuntivite não é infecciosa é simplesmente uma lesão ocular que aparece devido a intoxicação causada em pastos da brachiaria - a chamada requeima. É uma doença que tem que fazer parte do manejo e começa no ano e preparar o rebanho.
No caso da "cerato conjuntivite infecciosa" é uma doença esporádica, porém de grande importância pois pode atingir o rebanho inteiro. Quando não tratado, fatalmente levará a cegueira.
Por mais simples que possam parecer essas infecções, o uso principalmente de antibióticos, precisa ser orientado por médico veterinário.
As informações são do MS Record, resumidas e adaptadas pela Equipe FarmPoint.
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