No balanço, a empresa informa ter usado R$ 61,2 milhões para custear 176 projetos ou ações relacionadas a 43 das 88 metas do programa. Entre as metas, estão a implantação de boas práticas agrícolas na produção de milho e sorgo, novo método de detecção precoce da morte súbita dos citros e do "greening", avaliação de produtos agroindustriais via ressonância magnética, plataforma de internet para o sistema de rastreamento bovino (Sisbov) e os zoneamentos agroecológicos do dendê em áreas desmatadas da Amazônia e da cana-de-açúcar no Estado do Acre.
A Embrapa informou, ainda, ter investido R$ 17,6 milhões na "revitalização" de 137 mil m² em 20 unidades de pesquisa, além da adequação ambiental e de laboratórios e campos experimentais às normas internacionais em 39 delas.
A empresa afirmou ter investido R$ 2,2 milhões em "capacidade intelectual" ao treinar 558 empregados em nível gerencial e estratégico, promover 826 participações em treinamentos e incorporar nove pesquisadores ao programa de pós-graduação. Em 2008, a Embrapa contratou 200 profissionais para 46 unidades gestoras.
O "PAC da Embrapa" também ajudou a expandir a atuação internacional da empresa. Em 2008, dois novos pesquisadores foram ao Labex EUA, dois ao Labex Europa e um para a Embrapa África. A Coreia do Sul receberá o primeiro Labex da Ásia e a Embrapa Venezuela foi criada. A Embrapa América Latina está em estudos.
A matéria é de Mauro Zanatta, publicada no Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
Carlos Alberto T. Zamboni
Mococa - São Paulo - Indústria de laticínios
postado em 12/03/2009
Quanto orgulho nos proporciona a EMBRAPA. Orgulho para o nosso país. Com poucas verbas em se tratando de PACs por ai "semeado" para tanta coisa, conseguem desenvolver verdadeiras revoluções no campo, que só quem vê os resultados pode avaliar.
Parabens a todos.