"A previsão inicial do orçamento geral do programa para esse ano era de R$ 311,5 milhões, sem contar gastos com pagamento de pessoal. No entanto, quando da aprovação do orçamento sofremos um corte na ordem de 21%. O impacto maior foi sobre o valor que estava previsto para as Oepas, que teve um corte de R$ 40,3 milhões. Sobre o recurso que estava previsto para as ações da Embrapa, o corte foi de R$ R$ 21,8 milhões e as ações do monitoramento das obras do PAC ficou com menos R$ 3 milhões", explicou Luiz Gomes, presidente do Comitê Consultivo do PAC Embrapa.
Na soma dos recursos aprovados para a Embrapa em 2009, R$ 51,8 milhões estão destinados para custeio e R$ 71,1 milhões para investimento. Do total de recursos para custeio, R$ 35,8 milhões atenderão aos projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I). Os outros R$ 16 milhões vão para as ações dos projetos "Inovação Institucional e Governança" e "Revitalização e Modernização da Capacidade Intelectual e da Infra-Estrutura da Embrapa".
Dos investimentos, R$ 29,1 milhões serão alocados na construção das novas unidades em Mato Grosso, Tocantins, Maranhão e o Centro de Macroestratégia, além da ampliação e revitalização das edificações existentes. O restante dos recursos em investimento servirá para a adequação dos laboratórios às normas internacionais, à adequação ambiental das unidades e à aquisição de equipamentos para atender aos projetos de PD&I.
Primeira liberação do ano - A primeira remessa de recursos no valor total de R$ 8,1 milhões já está sendo liberada esta semana para as Unidades de Pesquisa. Estes recursos estão destinados ao custeio de projetos de pesquisa em andamento e para o apoio de ações para ampliação e revitalização das Unidades, segundo informações da chefe da Secretaria-Executiva do PAC Embrapa, Vania Castiglioni.
As informações são da Embrapa, adaptadas pela equipe AgriPoint.
renato calixto saliba
Brasília - Distrito Federal - Produção de leite
postado em 24/03/2009
É muito pouco recurso para uma empresa que tanto da retorno para o nosso país. Deveria receber pelo menos 10 vezes mais. É lastimável e irresponsável o valor passado a EMBRAPA, EMATER e demais orgãos do agronegócio brasileiro. O retorno dado por essas empresas é fantástico e não é levado em conta na hora dos repasses. Quem sabe um dia o governo brasileiro irá entender que investir em pesquisa e transferência de tecnologia é muito mais economico, porque economiza recursos naturais, e muito mais rentável, pois mantém o homem no campo produzindo e não indo para as cidades desiludido. E traz uma produção de alimentos muito maior que segura a inflação dentro do nosso país e o excedente pode ser exportado trazendo divisas para o nosso país.