A gerente técnica da APCO, Viviana Grenno, disse que esse crescimento dos registros significa que mais produtores estão se unindo à alternativa de cria de ovinos e que também representa o avanço genético que está ocorrendo no país. Ela disse que há boas perspectivas para o setor nos próximos anos e que é uma opção para os produtores pecuários que pretendem ter uma diversificação nos estabelecimentos. “Nós estamos visitando as exposições pecuárias do interior do país para que haja oportunidade de adquirirmos reprodutores de qualidade e, assim, melhorarmos geneticamente os rebanhos”, disse Grenno.
Ela também disse que agora eles estão investindo mais em genética e que estão importando embriões da Austrália, Nova Zelândia, Argentina, África do Sul e Uruguai. A raça Dorper está sendo importada da África do Sul e da Nova Zelândia; a raça Hampshire está vindo da Argentina e do Uruguai; enquanto que os materiais da raça Texel estão sendo importados do Uruguai, segundo a APCO.
A carne ovina paraguaia tem potencial para crescer no mercado interno e, em algum momento, ganhar espaço no mercado internacional como um produto de exportação, disse o diretor geral de Qualidade Animal do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa), Adrián Barboza, no marco do lançamento do Programa Nacional da Carne Ovina.
Ele disse que o Plano, realizado em conjunto com a APCO, buscará uma melhor organização desse setor e será focado também nos pequenos produtores. “Há excelentes projeções para produzir uma boa quantidade de animais que nos permita no futuro pensar não somente no mercado interno, mas também, na exportação”, disse Barboza. Ele disse também que pode-se seguir o exemplo do setor bovino, que hoje em dia, está consolidado.
A reportagem é do http://www.lanacion.com.py, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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