As provas envolvem cerca de 80 animais e serão realizadas na Estação Experimental Benjamin Maranhão, em Tacima - PB. Terão duração de 84 dias, durante os quais os animais serão avaliados com base em cinco características: peso, carcaça, parâmetros de reprodução e características raciais.
"Os resultados dessas provas são importantes, pois nós poderemos trazer ao mercado animais avaliados de forma científica, promovendo o desenvolvimento da caprinovinocultura através da melhoria genética", disse o presidente da Associação Paraibana dos Criadores de Caprinos e Ovinos (APACCO), Aralto Bonfim.
A pesquisa, além de identificar diferenças genéticas entre animais candidatos a reprodutores, irá melhorar as taxas de ganho de peso; diminuir o intervalo de gerações; antecipar a utilização de reprodutores testados e conscientizar os produtores da importância de um programa de avaliação de desempenho em confinamento.
"Elas irão oferecer garantias de que os investimentos financeiros que estão sendo realizados no manejo nutricional, sanitário e reprodutivo estarão sendo realmente utilizados por animais que têm o potencial necessário para atender essas expectativas, e assim, dar o retorno econômico esperado", disse o presidente da EMEPA, Miguel Barreiro.
Qualquer criador destas raças pode participar, sendo necessário que o animal seja um macho puro, com nascimento de 15 de janeiro até 28 de fevereiro deste ano, peso mínimo de 40 kg e máximo de 50 para os ovinos e 30-40kg para os caprinos. A inscrição será de 16 a 28 de julho, junto a EMEPA e associações parceiras do projeto.
As informações são do Núcleo de jornalismo científico APLCAPRI.
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