A reunião contou com os conselheiros e deputados estaduais Augustinho Zucchi (PDT/PR) e Elton Welter (PT/PR), entre outros conselheiros. Welter foi um dos defensores da inclusão da ovinocaprinocultura no foco das políticas de Estado. Para o deputado, o desafio é fazer com o pequeno produtor seja atendido pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e que tenha acesso à assistência técnica.
Os representantes dos produtores vêem na organização da cadeia a possibilidade do Paraná tornar-se referência na produção de carnes. Para isso é necessário ter escala de produção para atender a demanda do mercado e isso só se consegue com o apoio do Estado, disse o presidente da Associação dos Caprinocultores do Paraná (Capripar), Aryzone Mendes de Araújo.
Para o presidente da Cooperativa Agroindustrial dos Ovinocultores (Coopercapanna) de Londrina, Ricardo Luca, a criação da Câmara Setorial representa a possibilidade de formalização do mercado para evitar a comercialização clandestina. Ele estima que na região de Londrina pelo menos 80% da carne vendida e consumida é clandestina. "Os produtores legalizados perdem competitividade em relação àqueles que não estão formalizados", destacou.
O desafio para a Câmara Setorial é organizar também o mercado para a lã de carneiro, na opinião da criadora Edla Woelfer Lustosa. Ela esteve recentemente na China e voltou entusiasmada com a possibilidade de exportar a lã para aquele país. "Mas para isso, precisamos organizar os produtores e de produção em escala", afirmou.
As informações são da Agência Estadual de Notícias/PR.
Antonio Cardoso de Lisboa
Aracaju - Sergipe - OUTRA
postado em 07/12/2007
Gostaria de parabenizar o estado do Paraná pela iniciativa, porque a atividade precisa de organização para poder evoluir.
Sucesso a todos!