Pedro Arraes assumiu o primeiro período de gestão à frente da Embrapa no dia 7 de julho de 2009. Entre as atividades realizadas nos últimos três anos, ele destaca a reestruturação da inteligência estratégica da Empresa, com a criação do Programa Agropensa, que criou um "núcleo de pesquisadores que estão trabalhando para produzir conhecimentos e estratégias sobre assuntos que poderão trazer impactos para a agricultura do futuro".
Na mesma linha, ele também considera um ponto positivo da atuação da Diretoria Executiva a reformulação da gestão da carteira de projetos, numa lógica de portfólios - conjuntos de projetos afins em temas de grande importância estratégica. Pedro Arraes também destaca a consolidação de novas estruturas da área de TT, com a formação do Departamento de Transferência de Tecnologia e a estruturação da Secretaria de Negócios e da Embrapa Produtos e Mercado.
Ele cita ainda como realização importante da sua gestão a reestruturação da Fundação Eliseu Alves - a Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica, antiga Funcredi. A entidade atua em parceria com a Embrapa, no apoio a pesquisas científicas e tecnológicas.
Infraestrutura
A conclusão das atividades do Programa de Fortalecimento e Crescimento da Embrapa - PAC Embrapa, que possibilitou a inauguração de cinco novos Centros de Pesquisa também marcaram a gestão da Embrapa nos últimos três anos. Entre as obras, Pedro Arraes destaca a inauguração dos laboratórios multiusuário de referência.
O investimento na recuperação das estruturas destinadas à preservação dos recursos genéticos, fundamentais para a pesquisa agropecuária (Bancos Ativos de Germoplasma-BAGs) é outro ponto positivo apontado por Pedro Arraes nos últimos três anos de gestão.
Atuação internacional
A publicação do novo estatuto da Embrapa, que autoriza a atuação e operacionalização da Empresa no exterior, é um marco importante da gestão da Diretoria Executiva da Embrapa, segundo Pedro Arraes.
A consolidação da cooperação nos pilares científico, técnico e de negócios é um ponto destacado por Pedro Arraes nos últimos três anos. Em termos de cooperação científica, o presidente da Empresa citou evolução dos Laboratórios Virtuais da Embrapa no Exterior (Labex). Ele ressaltou a abertura de duas novas representações do Labex Europa, no Reino Unido e na Alemanha, e a implantação do Labex Coréia, do Labex China e do Labex Japão, em fase de implantação. Na vertente de cooperação técnica, Pedro Arraes mencionou a mudança estratégica adotada pela Embrapa, de incentivar a elaboração de projetos estruturantes, em parceria com a ABC. O presidente da Embrapa também destacou a criação da Plataforma Brasil/África e Brasil/LAC (América Latina e Caribe), como novos instrumentos de cooperação.
Futuro
Consolidar processos que permitam à Embrapa responder com mais eficiência e mais agilidade as demandas da sociedade é uma das prioridades de Pedro Arraes em sua segunda gestão. Para isso, ele aposta no fortalecimento de um programa de desburocratização dos processos da Empresa e em um novo paradigma na gestão de pessoas, que busque a formação de novas lideranças.
A consolidação dos portfólios de projetos, ampliando esse instrumento para outras iniciativas de pesquisa, é outra prioridade da próxima gestão, segundo Pedro Arraes. Ele também pretende promover um exercício que vai muito além dos três anos do novo prazo de gestão.
A ideia, batizada com o nome 40 + 20, é realizar uma análise de longo prazo sobre a agricultura brasileira e o papel que a Embrapa deverá desempenhar no futuro. O nome é uma alusão ao quadragésimo aniversário de fundação da Embrapa, em 2013. "Vamos fazer um questionamento tentando obter informações, de forma organizada, baseadas em experiências internas e externas, no sentido de moldar alguns pilares que a Embrapa deveria seguir no futuro", explica.
As informações são da Embrapa, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.
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