"Artigo EXCELENTE, parabéns aos autores.
A muito não lia um trabalho realista e pé no chão, que aborta de forma simples e clara, porém altamente elucidativa a parte financeira da produção de carne de cordeiros.
Cansei de ver e de desacreditar na capacidade técnica dos materiais fantasiosos que vimos publicados em revistas de ovinocultura, falando de retornos astronômicos sobre o valor investido na ovinocultura, que rende mais que a BM&F, que o rebanho brasileiro vai multiplicar por 7, entre outras baboseiras que infelizmente o ovinocultor brasileiro é obrigado a ouvir (e ler)!
Precisamos ver a ovinocultura da forma como vocês abordaram, como uma atividade profissional, onde depreciação, juros e custo de oportunidade devem sempre ser levados em consideração.
Vocês estão mesmo de parabéns com este trabalho. Será um trabalho que deixarei impresso e me dará argumentação para o que sempre falo:
CORDEIRO TEM QUE SER PRODUZIDO A PASTO, USANDO RAÇAS ESPECIALIZADAS PARA QUE O PRODUTOR CONSIGA, AOS 90 DIAS EM MÉDIA, DESMAMAR O CORDEIRO DIRETO PARA O ABATE.
Somente desta forma conseguiremos uma eficiência produtiva para conseguirmos brigar por fatias do mercado com o Uruguai, Austrália e Nova Zelândia, pois estes são países extremamente eficientes e criam a pasto.
Somente desta forma a ovinocultura brasileira será realidade.
E adianto ainda que, para um investidor entrar na ovinocultura, a mesma não será interessante se o módulo de criação for menor que 2 mil matrizes."
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Rafael
Ribeirão Preto - São Paulo - Produção de ovinos
postado em 25/11/2009
Olá, Pedro, concordo contigo, muito bom o artigo!!! Precisávamos desse nível de conhecimento!!!