A engenheira ambiental Nailce Aparecida Dorneles Vieira realizou uma pesquisa inédita em Venâncio Aires e região. Ela graduou-se em agosto deste ano e enquanto estava no penúltimo semestre teve como objetivo de estudo em uma disciplina avaliar a geração de biogás em escala laboratorial com dejetos de ovelhas. O experimento foi em conjunto com a também engenheira, Taiana da Costa.
As amostras foram recolhidas da Cabanha Chanfro Negro em Venâncio Aires que funciona desde 2006 com a criação dos animais. De acordo com Nailce, na conclusão foi possível perceber que o biogás tem potencial elevado oriundo de dejetos ovinos. No experimento, o material foi rodado em equipamentos de laboratório por 52 dias.
Segundo ela, o gás metano, que é essencial para mostrar o potencial de energia do biogás, se manteve constante. O pico maior de produção do elemento químico foi entre o 13° e 17° dia. “Isso é ecologicamente viável e sugerimos como fator de sustentabilidade do próprio negócio. Quem lidar com ovinos pode colocar biodigestor e reverter em insumo. Não esperávamos esse resultado tão satisfatório”. Nailce ainda explica que o biogás se forma por meio de bactérias do sistema anaeróbico dentro dos reatores sem a presença de ar.
Um dos fatores que contribuiu para o resultado positivo foi o fato dos ovinos já terem bactérias anaeróbicas no trato digestivo. “Para muitos, os dejetos são lixo, mas nós engenheiros tratamos isso como insumo nobre com potencial de energia elevado”. Na prática, aqueles que são produtores de ovinos, podem colocar na propriedade um biodigestor, explica Nailce. Se for para fins domésticos não é necessário purificador. No entanto, o equipamento necessita ser projetado por engenheiros ambientais ou químicos.
As informações são da Folha do Mate, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
As amostras foram recolhidas da Cabanha Chanfro Negro em Venâncio Aires que funciona desde 2006 com a criação dos animais. De acordo com Nailce, na conclusão foi possível perceber que o biogás tem potencial elevado oriundo de dejetos ovinos. No experimento, o material foi rodado em equipamentos de laboratório por 52 dias.
Segundo ela, o gás metano, que é essencial para mostrar o potencial de energia do biogás, se manteve constante. O pico maior de produção do elemento químico foi entre o 13° e 17° dia. “Isso é ecologicamente viável e sugerimos como fator de sustentabilidade do próprio negócio. Quem lidar com ovinos pode colocar biodigestor e reverter em insumo. Não esperávamos esse resultado tão satisfatório”. Nailce ainda explica que o biogás se forma por meio de bactérias do sistema anaeróbico dentro dos reatores sem a presença de ar.
Um dos fatores que contribuiu para o resultado positivo foi o fato dos ovinos já terem bactérias anaeróbicas no trato digestivo. “Para muitos, os dejetos são lixo, mas nós engenheiros tratamos isso como insumo nobre com potencial de energia elevado”. Na prática, aqueles que são produtores de ovinos, podem colocar na propriedade um biodigestor, explica Nailce. Se for para fins domésticos não é necessário purificador. No entanto, o equipamento necessita ser projetado por engenheiros ambientais ou químicos.
As informações são da Folha do Mate, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
Eduardo Inojosa
Pirassununga - São Paulo - Estudante
postado em 29/09/2014
bom dia ! muito interessante a pesquisa !
onde encontro esse trabalho completo sobre a geração de bioenergia ?