Segundo notícia do UOL Economia, a pesquisa mostra ainda que esta parcela, composta por 124 milhões de brasileiros, 70,7% da população, é responsável por 34,5% do consumo familiar do país. Além disso, essas pessoas vivem em sua maioria (78,2%) em áreas urbanas.
De todo o gasto nacional com energia, os mais pobres do país representam 57,8%. Esta parcela da população também tem grande participação no mercado de água, com 50,6%, o que mostra que gasta mais com recursos essenciais.
Em seguida, essas pessoas representam 48,6% dos gastos realizados com alimentos no Brasil. Aparelhos domésticos (36%), habitação (35,7%), saúde (35%) e transporte (27,6%) também aparecem na lista.
No entanto, quando o assunto é educação, a parcela mais pobre do país simplesmente não gasta tanto, se comparada com as pessoas com maior poder aquisitivo. Isso porque elas são responsáveis por apenas 8% dos gastos realizados com esse item.
O mercado consumidor das pessoas da base da população, é maior na Ásia e Oriente Médio, com 2,86 bilhões de pessoas e um total de US$ 3,47 trilhões disponíveis para consumo.
Já no Oeste Europeu, esse mercado consumidor soma 254 milhões de pessoas, com poder de consumo de US$ 458 bilhões. Na América Latina, são 360 milhões de pessoas e um total de US$ 509 bilhões e, na África, são 486 milhões de pessoas com poder de US$ 429 bilhões disponíveis para consumo.
De acordo com a pesquisa, quatro bilhões de pessoas que vivem na pobreza em todo o mundo têm poder de consumo que representa US$ 5 trilhões para a economia mundial.
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