O estudo comparou a resposta de ovelhas de corte de três raças em exposição à radiação térmica. Os animais das raças Dorper e Merino Branco demonstraram maior capacidade em perder calor pela transpiração que os ovinos da raça Santa Inês. Os resultados da pesquisa visam auxiliar produtores para um melhor desempenho dos animais e para a criação de ambientes próprios para o desenvolvimento mais pleno dos ovinos.
O experimento teve início em julho de 2010 e terminou em novembro de 2011. Neste período, foram feitas duas coletas de dados no verão brasileiro e uma outra coleta no verão em Portugal. Cláudia faz parte de um grupo de pesquisa que trabalha como o bem-estar e comportamento de animais de produção.
A partir dos experimentos, foi descoberto que as três raças tiveram parâmetros fisiológicos alterados devido à exposição ao sol. Os animais da raça Santa Inês mostraram mais vulnerabilidade à radiação, já que a sua capacidade termolítica foi menor, quando comparados aos animais das raças Dorper e Merino Branco. O resultado surpreendeu, pois a raça Santa Inês é brasileira e, por isso, era esperado que demonstrasse maior tolerância às condições ambientais estressantes de altas temperaturas. Também foi possível perceber que os animais Merino Branco e Dorper apresentam maior capacidade termolítica que os ovinos Santa Inês.
As informações são da Agência USP de notícias, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
Foto: Divulgação/Sxc
sergio saretto
Sobradinho - Distrito Federal - Produção de caprinos de corte
postado em 27/08/2013
Será isso uma quebra de paradigmas !! Tenho muita curiosidade sobre esta assunto pois sempre ouvi falar que a lâ é um isolante termico, sendo assim seria benéfico que uma ovelha ficasse mais protegida dos raios solares se tivesse lã!! Ou seria da raça mesmo?