Ocorre que várias matérias-primas usadas na fabricação de adubos e defensivos são subprodutos do petróleo. "O petróleo é o custo dos custos", observa Miguel Biegai, economista especializado em agroenergia da consultoria Safras & Mercado.
Segundo o diretor-executivo da Associação Nacional para a Difusão de Adubos (Anda), Eduardo Daer, com o barril do petróleo rompendo a barreira dos US$ 100, "toda a energia renovável originária da biomassa vegetal tornou-se viável".
Peter Ahlgrimm, diretor do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag), aponta a disparada do petróleo como um dos fatores que impulsionaram os preços dos defensivos agrícolas, além do aumento do consumo desses produtos por parte da Índia e da China.
"Várias matérias-primas que entram na formulação dos defensivos vem da nafta, um derivado do petróleo", afirma o executivo. A tendência dos preços dos defensivos para os próximos meses é de alta, segundo Ahlgrimm. Para traçar esse cenário ele considera que a principal fonte de matéria-prima do produto, o petróleo, que já passou US$ 120 o barril, e pode atingir US$ 200 entre 6 e 2 4 meses ,segundo p banco Goldman Sachs.
As informações são de Márcia De Chiara do jornal O Estado de S.Paulo.
Richard James Walter Robertson
Rio Verde de Mato Grosso - Mato Grosso do Sul - Consultoria/extensão rural
postado em 13/05/2008
Se tecnificar a pecuária leiteira significa depender mais do petróleo, pergunto:
Quais são os fertilizantes que utilizam mais o petróleo como matéria prima ? Se existem fontes alternativas para a fabricação destes fertilizantes e os custos prováveis, em comparação com o petróleo. A pesquisa daqui em diante terá que se programar para um eventual caos na indústria petrolífera, sob pena de comprometermos toda a economia mundial e, mais gravemente, a produção de alimentos.