Anunciada em janeiro, a compra da Wyeth foi fechada por US$ 68 bilhões. A transação já foi aprovada por autoridades antitruste internacionais, mas no Brasil continua à espera do sinal verde do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). "Estamos crescendo a taxas de dois dígitos, e o objetivo é pelo menos manter esse ritmo", afirma Jorge A. Espanha, principal executivo da Pfizer Saúde Animal no país.
O faturamento da divisão no mercado brasileiro alcançou R$ 305 milhões em 2008, valor 20,5% superior ao do ano anterior. Em 2009, o salto deverá ser de 16%, segundo Espanha. Somadas as vendas da Fort Dodge, o faturamento da "nova" Pfizer Saúde Animal no Brasil deve encerrar o ano em R$ 520 milhões, 15% mais que a receita conjunta do ano passado.
Baseada em resultados parciais do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), a Pfizer projeta que as vendas totais das empresas do segmento no país alcançarão US$ 2,7 bilhões em 2009, 4,5% acima do resultado de 2008. O crescimento previsto pela empresa neste ano, superior à taxa do mercado, é puxado pelas unidades de negócios de suínos e aves, onde as vendas devem crescer, em conjunto, 30%. Ambas representam 33% do faturamento da Pfizer Saúde Animal no país. A principal unidade de negócios é a de bovinos , que no Brasil representa 57% do faturamento, e após a aquisição da Wyeth passou a abrigar os equinos.
Em aves e suínos, as vacinas são o carro-chefe; em bovinos, cuja participação no faturamento é maior que a média do grupo, esse papel cabe aos endectocidas, ainda que as vacinas também tenham um peso importante. As outras unidades de negócios da companhia envolvem animais de companhia e uma frente agrícola que faturou R$ 35 milhões no ano passado. Com a Fort Dodge, a Pfizer Saúde Animal passa a representar cerca de 25% do faturamento total da Pfizer no Brasil.
"Subimos de patamar no grupo. Entre 90 países, somos a segunda operação fora dos EUA, que respondem por metade do negócio global", diz Espanha. Em exportações para outras subsidiárias da Pfizer, foram US$ 62 milhões em 2008 e o patamar deverá ser mantido em 2009, apesar do câmbio adverso.
O acelerado avanço da divisão propiciou outra tacada importante da divisão no país. O executivo informou em primeira mão ao Valor que fechou um acordo com a brasileira Vallée para que esta produza e comercialize vacinas contra a aftosa com a marca Pfizer, em uma parceria que deve gerar receita de R$ 48 milhões.
Espanha reconhece que, após a incorporação da Fort Dodge, a Pfizer como um todo terá de rever a estrutura de plantas industriais que passou a ter no mundo, mas acredita que no Brasil os negócios de saúde animal de ambas têm mais sinergias do que sobreposições. No mundo, a Pfizer tinha, no total, 45 unidades, incluindo as farmacêuticas. Com a Wyeth, passou a contar com 95.
Para o executivo, a consolidação global do segmento de saúde animal vai continuar. Além dos reflexos da aquisição da Wyeth pela Pfizer, há outra união entre farmacêuticas em curso envolvendo grandes "players" veterinários. Trata-se da negociação entre Sanofi-Aventis (atual controladora da Merial) e Merck & Co. para a criação de uma joint venture de saúde animal que deverá incluir as operações da Schering-Plough.
A matéria é de Fernando Lopes, publicada no Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.
Ricardo Cauduro
Londrina - Paraná - Instituições governamentais
postado em 30/11/2009
Prezados Amigos da Fort Dodge e Pfizer,
Como ex-funcionário da Fort Dodge Saúde Animal, "Melhor Empresa", em que trabalhei por muitos anos, tomo a liberdade de ercrever este E-mail, aos ex-colegas desejando-lhes uma muito boa sorte em mais esta empreitada.
E também por conhecer a equipe Pfizer, tenho certeza de estar sendo criada uma ótima empresa para os amigos que ficarem trabalhar, pois após alguns anos
e várias experiências, inclusive no exterior, desejo que possam cescer desenvolver suas capacidade profissional.
Abraços.
RCauduro