Detalhes do encaminhamento do Projeto da Rota do Cordeiro no Piauí foram discutidos na reunião, cujo objetivo principal foi a negociação da convergência entre as ações de apoio à ovinocaprinocultura propostas pela SDR e as que já estão sendo implementadas pela Codevasf, Embrapa e Ministério da Integração.
A estratégia de ação da Rota do Cordeiro envolve a convergência dos esforços implementados pelas diversas entidades públicas e privadas associadas à promoção do desenvolvimento econômico do Nordeste Semiárido, alinhando ações do Governo Federal, Estadual e Municipal. De acordo com Rubem Martins, a ação é de extrema importância para a sobrevivência de muitas famílias do Piauí pois será dado todo apoio possível da SDR para potencializar a produção.
Para o desenvolvimento da atividade, o Ministério da Integração Nacional montou um projeto piloto no sertão de Inhamus no Estado do Ceará, com implementação de um Centro Tecnológico de Apoio à Produção na Sede da Embrapa Caprinos e Ovinos em Sobral/CE. Houve também a montagem de Núcleos de Inovação Tecnológica (carne e leite) nas cidades de Independência e Tauá, onde também foi montado um Centro Gastronômico.
De acordo com Otávio Morais, pesquisador da Embrapa Caprinos e Ovinos, cada polo terá que contar com um comitê gestor associado e a Embrapa tratará da implantação dos núcleos de Inovação na Produção. Os locais escolhidos terão que ter tradição na produção, contar com a distribuição de animais, implantação de reprodutores exóticos e construção de frigoríficos.
Cada Núcleo de Inovação na Produção deverá contar com um técnico agrícola a cada 30 produtores e um supervisor para quatro técnicos e o projeto inteiro deverá ser finalizado com um Centro de Terminação Coletiva, Fábrica de Ração e Centro de Produção Intensiva de Forragens e ainda, a implantação de um Centro de Inteligência de onde os técnicos poderão acompanhar mesmo que a distância, a produtividade do local.
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A reportagem é do Governo do Piauí, adaptada pela Equipe FarmPoint.
josé Carlos Rodrigues da Luz
Serra Talhada - Pernambuco - Consultoria/extensão rural
postado em 03/07/2013
Ao Sr.Ministro da Integração Nacional; ao Sr. Rubens Martins(SDR); ao Sr.Otávio Morais (Pesquisador da Embrapa Caprinos e Ovinos), parabéns pelo oportuno processo participativo em nossa rica região, porém maltratada pelos que não o acreditam!
Sr MINISTRO: Lembre-mo-nos de que em 2003, foi elaborado a POLÍTICA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL (PNDR), que tornou possível identificar os diferentes aspectos econômicos e sociais no território brasileiro;que as desigualdades abrangem todas as regiões do País; e a confirmação de que os maiores desafios regionais se localizam no Norte e no Nordeste do Brasil. Conhecido como "UM PACTO PELO NORDESTE' e gerando o PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO NORDESTE (PNDE) , tornado público pelo Ministério da Integração Nacional e resultado de um esforço conjunto de sua Secretaria de Política e Desenvolvimento Regional(SDR) e da Agência de Desenvolvimento do Nordeste (ADENE). A partir dai surgiram a criação da nova Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste(SUDENE) e a implantação do projeto São Francisco e da Ferrovia Transnordestina- projetos onerosos para o bolso da nação(povo)- ainda não concluidos,gerando apenas mais adendos de alguns milhões de reais a serem gastos ainda e sem o devido retorno projetado. Pois bem Sr. Ministro! Estamos , todos os Estados do Nordeste, situados em uma mesma região conhecida mundialmente por SEMI-ÁRIDO; que o clima predominante tem a mesma intensidade; e que a vegetação chamada caatinga- único bioma no mundo- também apresenta-se igualmente em toda a região, até a sua destruição ,pelos homens,parece ser de mesma intensidade.
Então pergunto-lhes : Por quê não se aplicar o mesmo remédio (tratamento) a todos os Estados e Municípios, ao mesmo tempo e com a mesma intensidade ?Eu quero crer que os resultados seriam positivamente sentidos e colhidos pelo povo nordestino e a região do semi-árido passaria a ser respeitada pela capacidade produtiva de exportador do excedente e não mais de pobres e apenas consumidores da industrialização do Sul e do Sudeste , como o somos hoje. Aí sim teríamos sustentabilidade , cidadania e deixariam de nos verem como um cemitério onde são enterradas saudosas quantias de reais consideradas como verbas e transferências de renda. Legal e economicamente, RENDA, provém de investimento de valôr /mao de obra , que por sua vez provem do trabalho bem remunerado. Pensem nisto senhores governantes e considerem.
Aos Srs. Rubens Martins(SDR) e Otávio Morais(Embrapa Caprinos e Ovinos) Pergunto-lhes: Por quê não buscar unir os bons resultados de técnicas aplicadas pelas Secretarias de Agricultura de Estados e Municípios de todo o Nordeste, analisar, comparar e discuti-las com os órgãos e instituições detentoras dos melhores projetos incubados e geridos pelos seus Engenheiros Agrônomos e Zootecnistas , cabendo-lhes remuneração extra e condecoração pelo bom desempenho(motivação). Abraço, José Carlos- Zootécnico- CTP,03 /07/13