"Nossa intenção é proporcionar uma possibilidade de melhoria genética desse rebanho de Paulistana e de mais quatro cidades da região. O banco coloca à disposição uma linha de crédito para estimular esses pequenos produtores a adquirirem animais de qualidade para que possam comercializar melhor a carne, o leite, enfim, com todo o potencial econômico que a ovinocaprinocultura possui", afirmou o superintendente do Banco do Brasil no Piauí, Adilson Anízio, informando que será disponibilizado um volume de recursos inicial de R$ 200 mil.
Criadores de Acauã, Betânia do Piauí, Jacobina do Piauí, Paulistana e Queimada Nova integram a ação, que vai atender inicialmente a 90 produtores. "O Sebrae vai fortalecer a capacitação, na qualificação, na gestão, bem como no melhoramento genético, na comercialização e desenvolvimento desse segmento aqui na região", explicou o diretor técnico do Sebrae no Piauí, Mário Lacerda.
Durante a solenidade foi assinado um protocolo de intenções entre as instituições parceiras. "Esse projeto vai preencher um grande vazio que existia no município. Um rebanho de quase 180 mil cabeças, mas com baixa qualidade. Agora, temos um objetivo único que é melhorar esse rebanho, capacitando o produtor para que ele cresça e a ovinocaprinocultura seja um alavancador econômico do município", afirmou o prefeito de Paulistana, Luis Coelho, em reportagem do jornal Cidade Verde/PI.
Tatiana Gouveia
Fortaleza - Ceará - Estudante
postado em 16/02/2007
Novamente o BNB estimulando o extermínio do material genético nativo e especializado em resistir as sazonalidades do Nordeste brasileiro, para beneficiar poucos produtores de ovinos e caprinos de raças exóticas, que não vem a contribuir com a melhoria da caprinovinocultura do Nordeste!!!
Enquanto isso, os produtores pensam que estão recebendo a salvação do rebanho (um falso milagre anunciado por tantas agência financiadoras!), e vão investir em "genética", quando seu mais eficiente trabalho seria a capacitação para conservar forragens para seca, manejar bem seu rebanho local, fazer seleção e descarte orientado, no seu próprio rebanho.
E como resposta teriam animais extremamente prolíficos, criando seus filhotes com saúde, e com maior número de cabeças por hectare, sem precisar adquirir "animais de alto padrão genético" (balela!!!), que vão comer mais, adoecer mais e não vão dar a resposta que os animais locais poderiam dar com o mesmo tratamento!!!!
Esse engano tem que acabar!!!
Os produtores rurais podem melhorar sua eficência produtiva e sua rentabilidade, sem precisar comprar "caro" raças "especializadas", mas sim investindo menos dinheiro no seu próprio rebanho, e na alimentação do mesmo, este rebanho sim, é especializado para produção no Nordeste brasileiro!!