A intenção é reunir nessa proposta políticas e estratégias para o setor, coordenando as ações entre os participantes da cadeia produtiva de forma organizada e sustentável. Na audiência, serão apresentados os panoramas mundial e nacional dessas culturas, suas potencialidades e as perspectivas e as deficiências da cadeia.
O coordenador da carteira de projetos de ovinos e caprinos do Sebrae Nacional, Ênio Queijada, apresentará as formas de inclusão social que esta cadeia pode propiciar. A empresária Júlia Streski mostrará a visão empresarial do setor. Também fará exposição o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos, Paulo Afonso Schwab.
Ênio Queijada explica que, durante a audiência, será apresentado o Plano de Desenvolvimento da Caprinovinocultura Brasileira. "Queremos que os problemas e as reivindicações dessa cadeia entrem na agenda legislativa", destaca.
Entre as principais demandas dos produtores de ovinos e caprinos, organizadas na Agenda de Trabalho da Câmara Setorial, estão crédito, financiamento e tributação; ciência, tecnologia, pesquisa e assistência técnica; sanidade, qualidade e rastreabilidade; informação, estratégia e mercado e cadeia produtiva e sistemas de produção.
O presidente da Comissão Nacional de Caprinocultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Edílson Maia, explicou que a audiência busca chamar a atenção da mídia e de agentes públicos e privados do setor para o potencial de expansão e crescimento dessas culturas. "A atividade precisa ultrapassar gargalos para se modernizar, entre eles estão a homogeneização da tecnologia, a incorporação de novas formas de organização da produção, a melhoria da articulação entre os atores em novas formas de cooperação econômica e tecnológica", comentou.
Para a Comissão da CNA é preciso colocar em prática ações estratégicas fundamentais para organização do setor, como a realização de um diagnóstico aprofundado sobre a cadeia produtiva; o estímulo à implantação de programas de melhoramento genético e de sanidade; melhoria no manejo dos rebanhos; organização da produção de carnes e lácteos; além da criação de convênios com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para realizar estudos sobre o setor e desenvolver programas de capacitação.
As informações são da Agência CNA.
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