Além disso, Dilma informou que será criada uma linha com recursos do FNE para recomposição de dívidas contratadas até 2006, com valor original de até R$ 200 mil, em até dez anos. Já as operações contratadas a partir de 2007 e que estavam inadimplentes em dezembro de 2011 serão renegociadas em até dez anos, com três anos de carência para o início do pagamento.
De acordo com a presidenta, o plano, cujo objetivo é permitir que o Nordeste conviva com a seca, complementa todas as ações que o governo federal tem implementado visando à segurança hídrica da região. Ela enfatizou, durante o lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014, que o compromisso com a população do Semiárido e com os produtores da região é "irrestrito”.
Dilma lembrou que o Semiárido enfrenta uma situação grave e que, com um plano safra específico para a região, a segurança produtiva vai aumentar e a estrutura dos produtores rurais durante a estiagem também melhorará. “Temos tecnologia, experiência e, sobretudo, a vontade política de responder como o Brasil convive com a seca na região do Semiárido.”
Uma das principais ações do plano será o estímulo à construção de silos para armazenagem de alimentos para que os pecuaristas possam alimentar seus rebanhos na época da seca. Atualmente, a escassez de milho, principal alimento dos animais, leva o governo a buscar o grão em outros estados e até a importar de países vizinhos, com um alto custo de deslocamento.
A reportagem é da Agência Brasil, adaptada pela Equipe AgriPoint.
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