Segundo ele, a iniciativa incentiva os produtores a "adotar tecnologias que sirvam para articular ações conjuntas" e assim melhorar a produção. Trata-se de projetos grupais, que devem incluir pelo menos cinco produtores por grupo que estejam registrados como produtores familiares no MGAP. O MGAP aportará 50% do valor do projeto, com máximo de US$ 8.000 para um plano de US$ 16.000. Taddeo recordou que se alguma iniciativa superar esse valor, por exemplo, chegando a US$ 20.000, somente receberá US$ 8.000. Cada gestor ou responsável técnico de um projeto deverá cobrar US$ 3.000, um valor que ainda não foi definido.
Entre as tecnologias que os produtores podem incorporar estão a tosquia pré parto ou o pacote reprodutivo, que inclui encarneirada tardia, ecografia para detectar ovelhas "melliceras" (com gêmeos) ou a possibilidade de afinar o velo. Também é possível que alguns produtores se associem para comprar um carneiro que lhes sirva para produzir cordeiro pesado, exemplificou Taddeo.
Por outro lado, ele disse que os planos apresentados agora serão analisados pelas Mesas de Desenvolvimento Departamental, que serão as encarregadas de dar o aval para que os projetos entrem na etapa de avaliação técnica, que outorgará a cada um uma pontuação, já que se trata de uma iniciativa de concurso.
A ideia do MGAP é que os planos de negócios sejam aprovados em outubro e comecem a ser executados em 1 de dezembro. Para o primeiro ano, o MGAP dispôs de US$ 2 milhões para essa iniciativa de apoio ao setor ovino. Esse é o segundo chamado realizado pelo MGAP. No anterior, foram apresentados 59 planos de negócios e 28 foram aprovados, beneficiando 268 produtores familiares, mas a iniciativa teve restrições financeiras que a dificultaram.
A reportagem é do El Observador, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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