A proposta final será enviada ao Conseagri - Fórum de secretários da agricultura e, posteriormente, será enviada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Conforme o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, os governadores serão mobilizados para defender esse documento junto ao Ministério da Agricultura.
O modelo proposto é mais ágil para acompanhar a velocidade de criação das empresas que não ocorre no mesmo ritmo da expansão das estruturas de defesa agropecuária nos Estados, disse o secretário. Para ele, o fortalecimento dos serviços de inspeção busca maior inserção da agroindústria familiar no sistema de sanidade estadual. "Assim, a inspeção pode trabalhar de forma mais ampliada e descentralizada do que ocorre hoje", afirmou.
De acordo com o diretor do Departamento de Fiscalização e da Defesa Agropecuária (Defis), Silmar Bürer, a proposta defendida pelo Paraná prevê a disponibilidade de responsáveis técnicos contratados pela iniciativa privada, cabendo à estrutura dos Estados a auditagem, fiscalização e análises laboratoriais das estruturas.
Os responsáveis técnicos fariam a inspeção nos estabelecimentos de produção de origem animal como abatedouros, frigoríficos, indústrias lácteas, casas de beneficiamento de mel, entrepostos de carnes e pescados. E caberia aos estados a fiscalização das inspeções realizadas pela iniciativa privada.
Segundo Bürer, esse modelo já está vigorando no Paraná e foi adotado pelo estado do Mato Grosso. Agora o Fonesa vai defendê-lo para todo o Sistema Brasileiro Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi/Suasa).
No Paraná, são 466 empresas registradas no Serviço de Inspeção (SIP) que contam com 379 responsáveis técnicos contratados por convênios formalizados entre a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento e a iniciativa privada e prefeituras. Além dessa estrutura, o SIP conta com 88 médicos veterinários que trabalham como inspetores nos abatedouros existentes no Estado e outros 31 médicos veterinários, que são fiscais da Seab, responsáveis pela fiscalização da inspeção feita pela estrutura contratada por meio de convênios.
As informações são da Seab/PR.
Paulo Assoni
Colorado - Paraná - Mídia especializada/imprensa
postado em 21/08/2008
Fico imaginando porque o Mapa abriu a possibilidade dos estados trabalharem com este tal sistema de inspeção descentralizado?
Será que a UE ou os EUA aceitariam tal sistema de inspeção?
Os funcionários que fariam as tais auditorias, são mesmos auditores nas suas carreiras?