O convênio terá três anos de duração. O diretor presidente da Fundação ABC, Andreas Las, ressaltou que o convênio deve ter impacto em toda a cadeia produtiva da ovinocultura da região de Castro. A assinatura do documento contou com a presença de vereadores de Castro, do deputado Plauto Miró e do chefe do núcleo da Seab em Ponta Grossa, Laertes Bianchesi.
Atualmente os associados da Castrolanda, que coloca no mercado a carne de cordeiro com a marca da cooperativa, possuem 8.000 matrizes. A meta é que, somados aos animais dos associados de outras cooperativas que produzem ovinos, em três anos esse número chegue a trinta mil matrizes. ”Esse convênio era o que estava faltando para consolidar a ovinocultura na região”, ressalta Cezar Amin Pasqualin, coordenador da cadeia de Ovinocultura do Instituto Emater. O vice-prefeito de Castro, Marcos Bertolini, também comemorou a assinatura do convênio. Para ele, a iniciativa deve representar uma diferenciação dos produtores da região de Ponta Grossa. “A ovinocultura precisa de uma organização da cadeia e é o que está acontecendo com o convênio”, salientou Bertolini.
Richard Borg, diretor-secretário da Castrolanda, destacou que o convênio é uma inovação. “A Castrolanda sempre esteve envolvida com trabalhos inovadores. Foi assim na implantação do plantio direto e agora, na pecuária, com o incentivo à ovinocultura. Esse convênio vai oxigenar o setor, a partir da criação de um sistema mais profissional, industrial, que utiliza as melhores técnicas de reprodução de ovinos e incrementa a tecnologia de produção”, afirmou. Para Antonio Baena, coordenador Estadual da cadeia da Ovinocultura da Seab, um aspecto importante é que o convênio vai possibilitar que os participantes do programa tenham acesso a todas as tecnologias desenvolvidas nas propriedades, com o apoio da pesquisa e da extensão rural.
Atualmente a Castrolanda tem 35 associados envolvidos com a criação de ovinos. No entanto, Tarcísio Bartmeyer, coordenador da estruturação da cadeia da ovinocultura na cooperativa, informou que o potencial para a região de Castro é de 250 produtores. “A falta de estruturação da ovinocultura ainda é um empecilho para o seu desenvolvimento. Como a produção é pequena só temos abate com inspeção estadual. Precisamos aumentar o plantel para viabilizar a instalação de um frigorífico com inspeção federal na região”, informou. Ele acrescentou que a produção da Castrolanda chega a 3.500 animais por ano, e o objetivo é chegar a 20 mil abates anuais nos próximos três anos.
As informações são do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), adaptadas pela Equipe FarmPoint.
NILSON LEITE DURAES
Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - Estoquista Hospitalar
postado em 02/07/2013
Pretendo iniciar uma pequena criação de ovinos, mas, infelizmente no rio de janeiro não existem projetos deste tipo, que estimulem o pequeno criador e tambem não tem abatedouro, com isso, o pequeno acaba não tendo vez, mas, fico feliz ao ver este tipo de iniciativa e de saber que os pequenos, mesmo sendo em outros estados, estão tendo oportunidade de melhorar de vida. Parabéns!