Pietsch solicitou ao secretário auxílio para a liberação de R$ 200 mil em financiamentos. Este é o valor que falta para compra de equipamentos, entre eles o de cortes de carnes, que torna o produto mais atrativo aos consumidores. O valor total do empreendimento é de R$ 675 mil, mas parte desses recursos já foram captados junto à prefeitura de Cascavel e ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
Valter Bianchini explicou que o projeto, além de atender os pequenos produtores da região, fortalece a cadeia produtiva de carnes nobres. "Esse segmento agrega valor, gera renda e apresenta bom potencial de crescimento para a agricultura familiar."
A Victa Cooperativa conta com 20 mil matrizes, 90% de ovinos e 10% de caprinos. O empreendimento apresenta possibilidade de venda de 120 carcaças por semana, ou 500 por mês, para abastecer só Cascavel. "Porém, nem 20% desse potencial é colocado no mercado por causa do abate clandestino", disse Pietsch.
Segundo Pietsch, toda vez que a fiscalização é intensificada aumentam as vendas de animais oriundos do abate oficial. Bianchini determinou ao Departamento de Fiscalização e da Defesa Sanitária (Defis) ação conjunta com as prefeituras dos municípios do Oeste para evitar os abates clandestinos de ovinos e caprinos.
Com o funcionamento do frigorífico da cooperativa, Pietsch acredita que irá aumentar o consumo de carne daqueles rebanhos. Isso porque os equipamentos que estão sendo comprados vão permitir cortes especiais que favorecem o cozimento em panelas para consumo no dia-a-dia.
Segundo Pietsch, outra vantagem do frigorífico de ovinos é que irá colocar no mercado apenas as carnes in natura de cordeiro, que são mais tenras e saborosas. "Já os animais adultos, a maioria rejeitados pelas donas de casa, pelo seu sabor forte, serão destinados à fabricação de derivados em que também se agrega valor", explicou.
As informações são da Seab/PR, resumidas e adaptadas pela equipe FarmPoint.
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