Cada cooperado se compromete a entregar no mínimo 120 animais por ano. Mas existem contratos de entrega anual de até 700 cabeças, dependendo da capacidade de produção. Um caminhão passa recolhendo os animais e leva para o frigorífico terceirizado pela cooperativa. Depois, a própria cooperativa entrega as carcaças no comércio varejista. O pagamento é feito à vista ou com 30 dias de prazo. Atualmente, a cooperativa tem 64 sócios em diversas cidades do estado. Este número não para de crescer. A principal vantagem é a remuneração. O produtor recebe mais do que se vendesse diretamente para o frigorífico.
Graças a esse esquema de comercialização, cada cooperado recebe pela arroba do boi até 7% a mais do que é pago no mercado. Os criadores de cordeiro estão conseguindo um lucro 35% maior por animal. Para isso, o controle de qualidade é rigoroso em todas as fases da criação. Todo o rebanho é rastreado. Os cordeiros são de várias raças, principalmente Ile de France. Os animais ficam prontos para o abate entre o quinto e o oitavo mês de vida. "Com relação aos 11 meses de 2009 com os 11 meses de 2010, que fecharemos agora, nós crescemos 45% já no número de abates da Cooperativa Aliança", disse Adriane Azevedo, vice-presidente da cooperativa. A cooperativa espera vender este ano três mil ovinos e 6,5 mil bovinos.
A reportagem é do Globo Rural, resumida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
Carlito Nóbrega
Presidente Prudente - São Paulo - Produção de ovinos
postado em 29/11/2010
O Paraná está se destacando mesmo tanto no crescimento da ovinocultura como da caprinocultura. Parabéns para o estado.