Levantamento da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) mostra que, na agroindústria, deverão ser aplicados R$ 583,6 milhões. A grande aposta será na avicultura, que terá aportes de R$ 215,1 milhões. A suinocultura ficará com R$ 44,6 milhões, os lácteos com R$ 53,5 milhões e R$ 10,4 milhões irão para fábricas de rações. No setor agrícola há diversos projetos na lista, como maltaria (R$ 35,5 milhões), moinho de trigo (R$ 69 milhões), usina de álcool (13,4 milhões), torrefação de café e indústria de óleo (78 milhões), sucos de frutas (R$ 39 milhões) e fábrica de fertilizantes (R$ 12 milhões).
Outra área que está merecendo a atenção das cooperativas é a de armazenagem: R$ 255,3 milhões serão investidos para ampliar a estrutura no Paraná e R$ 50 milhões vão ser aportados pelas cooperativas do Estado em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde elas estão se expandindo. O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski. explicou que, com maior capacidade para carregar estoques, é possível negociar melhor o preço dos grãos. Além disso, setores considerados estratégicos também receberão aportes nos próximos meses, como as áreas administrativas e de tecnologia (R$ 26,2 milhões), geração de energia (R$ 26 milhões), proteção ambiental (R$ 22 milhões) e pesquisa (R$ 22,4 milhões), entre outros.
Koslovski lembrou que as cooperativas respondem por 38% da agroindústria do Paraná e a meta é chegar a 50% em 2011. Ou seja, mais investimentos terão de ser feitos para que isso aconteça. E citou outros projeto em andamento, como a ampliação da Agromalte, da cooperativa Agrária, uma das maiores maltarias do país, e as postas da Coamo em margarina e na torrefação de café.
A matéria é de Marli Lima, publicada no jornal Valor Econômico, adaptada e resumida pela Equipe AgriPoint.
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