Após o início dos abates de caprinos e ovinos, Aryzone estima que, por mês, deverão passar mais de 4 mil animais pelo frigorífico. A área utilizada para a construção da sede da cooperativa é de 12 hectares, sendo 3 mil m2, reservados especialmente para o frigorífico. Segundo o presidente, a Expobel de 2010 deverá ser aproveitada para servir de vitrine na divulgação da carne de cabrito.
A Coopercarnes vai atuar tanto no Brasil quanto no exterior. A principal produção do frigorífico deverá ser o Bioboer 7/8, com certificação de produção e cortes especiais e embutidos. Para que isso se torne realidade, o corpo técnico da cooperativa trabalha nos condomínios de criação, especializados em matrizes e reprodutores de alta linhagem. Para isso, a cooperativa deverá contar com 27 mil cabras e 87 mil ovelhas. O abate dos animais se dá após 90 dias da desmama - feita 60 dias após o nascimento - devendo sua carcaça alcançar 18kg.
"A cooperativa fará a função de comercialização, consolidando a cadeia produtiva", ressalta o presidente. A Coopercarnes também deverá complementar a renda do produtor rural, incentivar o avanço da estrutura fundiária e tornar o Sudoeste um referencial na caprinocultura. A cooperativa irá ainda cuidar da qualificação da cadeia produtiva, visando melhores técnicas de criação de caprinos e ovinos. Para isso, mantém parcerias com a Faep/Senar, Sebrae, Sindicato Rural, Capripar, Ocepar/Siscoop, Centergen e clubes de serviço.
A reportagem é do jornal Aqui Sudoeste, resumida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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