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PR: criadores discutem medidas para melhorar o setor

postado em 14/08/2009

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A Associação Paranaense de Criadores de Ovinos (Ovinopar) promoveu o "Dia de Trabalho Pró-ovinocultura no Paraná", nesta quarta-feira (12), no auditório da Sociedade Rural no Parque de Exposições Lacerda Werneck, em Guarapuava. A reunião contou com a presença de produtores, integrantes da câmara setorial, lideranças regionais do setor e do vice-governador Orlando Pessuti.

Durante o evento, os produtores discutiram alternativas para a comercialização de carne de ovelhas adultas e da lã. E, ao final, entregaram ao vice-governador um relatório com informações e os temas discutidos durante a programação, que sugerem, entre outros pontos, a criação de um plano de trabalho dos produtores em parceria com o governo do Estado.

Pessuti disse que já algum tempo ele e o governador Roberto Requião têm conversado com dirigentes do setor, na busca de medidas que venham a contribuir com o desenvolvimento da atividade agrícola. "Chegamos inclusive a criar um grupo de trabalho dentro da Secretaria da Agricultura para o desenvolvimento da ovinocultura e da caprinocultura no Paraná. E, hoje, ao receber este documento com as reivindicações do setor, tenho certeza de que estamos no caminho certo. Fico feliz em saber que os produtores estão organizando a produção e a comercialização para a conquista do mercado", afirmou. Pessuti garantiu ainda que não faltarão recursos para a sanidade animal e a assistência técnica, principalmente para os pequenos agricultores familiares.

No documento entregue ao vice-governador, pelo presidente da Ovinopar, os produtores reivindicam a reativação da comercialização da lã, com o apoio da Claspar e Codapar; a liberação de recursos para a compra de animais adultos, cuja carne poderia ser utilizada na merenda escolar; e assistência técnica para os pequenos produtores.

Conrado Ernesto Rickli, presidente da Ovinopar, revelou que a medida mais urgente para o setor é o descarte dos animais adultos. Segundo ele, esses animais, que representam 10% da produção, são vendidos, na maioria das vezes, para intermediários, que além de não pagarem o preço ideal, promovem o abate ilegal, muitas vezes sem a mínima condição de higiene, e colocam o produto no mercado como se fosse carne de "borrego" - animal jovem. "Portanto, eles interferem três vezes na cadeia produtiva, trazendo enorme prejuízo aos produtores", reforçou.

As informações são do HNews - PR, resumidas e adaptadas pela Equipe FarmPoint.

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